
Fiz joalheria para criar pequenas esculturas para o corpo e comecei a criar minhas esculturas para fazer joias para a casa.
Sou um artesão da alma — me descobri metade poeta, metade designer, inteiro coração.
Fundei a DZT para criar com as mãos, mas me movo pelo invisível: memórias, raízes, silêncios e asas.
Dizem que meu trabalho parece sussurrar em voz baixa: "lembre-se de quem você é".
Na oficina, transformo metal, madeira, cerâmica e papel em histórias que podem ser tocadas.
Na vida, equilibro o chão de Campo Novo com o voo criativo de quem sonha alto, mas pisa leve.
Prefiro o luxo do gesto ao brilho da ostentação.
Vibro com o cheiro de melaleuca e os traços de lápis de cor. Evito a multidão, mas sei que algumas criações pedem palco.
Tento ser sensível sem ser frágil, maduro sem perder a doçura.
Feito de pausas que falam, de cartas que não precisam ser enviadas, e de coleções que dançam entre o tempo e o espaço.

Sou um ser de raízes e asas.
